O prazer de atingir o máximo. Se superar!

Desde criança brincamos de apostar corrida, tomar sorvete até não agüentar mais, colecionar o maior número de carrinhos, papel de carta, adesivos, figurinhas, latinhas de refrigerante, ou seja lá o que for.. Ficar o máximo de tempo de ponta cabeça, prender a respiração etc.... Com o passar do tempo, nos preocupamos em atingir metas na empresa, bater recordes, almejamos um salário maior, um cargo melhor, um(a) parceiro(a) ideal, o carro do ano, uma casa na praia (e após conseguirmos essa, queremos uma na montanha). Ficamos mais seletivos nas amizades, queremos maior poder aquisitivo e quem sabe um cartão de crédito sem limites rs...

É claro que nem todas as coisas da “lista do máximo” seguem necessariamente uma lógica ou importância, algumas são sumamente subjetivas, outras um tanto insólitas, mesmo assim causam o prazer de atingir o máximo. Seguem algumas: beber até não agüentar mais, ficar o máximo de horas acordado, viajar para o maior número de países, correr o mais rápido possível, passar em todos os faróis verdes (e se sentir orgulhoso disso), zerar um jogo de vídeo game, ler o maior número de livros, baixar todas as músicas que conseguir lembrar, tirar a nota máxima na prova, enfim...... desenrolar a fita até o máximo, pelo simples prazer de chegar ao extremo.
O problema é que quando se atinge um determinado “máximo”, a tendência é procurar alguma outra coisa que você possa de novo idealizar o seu “máximo” e assim segue o ciclo de nós humanos que sempre queremos mais.

Pra que tudo isso?
Não sei.... Resposta sugerida pelo quadrinho acima: O máximo!